A resina, o barro e o bronze reinventam formas e texturas com o moldar das mãos de D´Barros.

 

   O trabalho deste artista é uma busca da valorização e do registro sensual da sinuosidade das formas femininas. Cada ângulo de suas esculturas mantém um traço sutil da exuberância e da exaltação do nu feminino – sua maior inspiração. (Fonte Internet) ​

   Mais de cem anos nos separam do início do cubo-futurismo e da abstração, eis que surge entre nós um artista paulista cujas esculturas podem ser enquadradas na sua periferia.

   Um escultor rigoroso, intelectualmente estilizador, de conformidade à sua estrita concepção da forma. O artista adota um estilo semi-figurativo que permanece fundamental em suas obras, onde o côncavo é concebido com moderação, e não afeta o volume na sua essência. Seu sentido vivo do ritmo e da composição está associado à uma luminosidade clara e obscura. A partir das bases, os planos de suas esculturas se projetam harmonizados em direção diferente, com um senso equilibrado da proporção. Cada curva, cada sinuosidade, se resolve no movimento seguinte. Por trás das novas figuras existe um ritmo quase arquitetônico do espaço, onde os efeitos decorativos são eliminados.    Sua obra possui amplitude espacial e suas formas fluidas e elegantes demonstram energia e sensibilidade na formação dos volumes.

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_ Text/Renata Holanda/